quinta-feira, 25 de julho de 2013

Cena XXVIII


Viajo de trem contigo
As flores, as montanhas os vales e os rios...
Vão perdendo atenção para o seu sorriso
E as curvas que fazem seus cabelos,
Tais quais as curvas do trem pelo trilho
“O trem balança”
Balanço eu pelo seu sorriso,
Gosto tanto da sua boca
Você que tem o riso fácil e espontâneo!
Fico tonto com isso
Você que fala com o sorriso... E com o olhar...
Às vezes fico mudo te admirando como um quadro
Uma obra de arte, onde mora a simplicidade das coisas
Depois vem o toque... Brincar com as mãos deslizando pela pele
No dormitório do trem
Você de camisola curta... Verde água... Da cor do infinito!
De alcinhas... Decotada... Na frente e atrás
Cabelos soltos
Amo eles, viajo meus dedos por entre eles
A lingerie... Branca...
Denotando a pureza que ainda tens no olhar
Toco de leve ate te umedecer...
E você molha os lábios e depois me usa
O trem entra no túnel negro...
Eu também...
Findo o ato...
Eu no seu regaço!
Quero viajar mais de trem!

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