quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Cena XIII (um novo encontro)

Podia se dizer que aquele era o momento decisivo
Sentia arfar-lhe o peito, faltar-lhe o ar.
Parecia até uma espécie de taquicardia
Seu órgão parecia que iria saltar o peito a qualquer instante!
Enquanto outro vibrava sem dó, ignorando sua existência.
O coração acelera, intensas batidas por minuto.
Fazendo o corpo transpirar, toda a essência de seu ser.
E a musa esta lá, cúmplice, mais ativa do que passiva
Seu corpo se move em um ritmo frênico e sucessivo.
De repente ela explode em êxtase!
No entanto, insaciável ainda tenta exaurir
A última gota do ato, antes que se encerre a cena.
Findo o espetáculo a dois, a musa se rende e
Repousa seu corpo perfumado sobre seu amado.
A cortina se fecha, sob a forma de um fino lençol
E ambos mergulham em um sono morno, líquido e cheio de aromas!

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domingo, 20 de novembro de 2011

Cena XII

Vide os fatos
Frente e verso.
Onde não se deixa lacuna
Preenchidos por completo
Mentes e corpos
Onde amantes encaixam sua coluna
Loucos de sonhos repletos
Verdadeiros ou falsos
Onde descansam exauridos, a luz da luna

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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Cena XI

Ela surgiu no limiar da porta
com aquela camisolinha transparente
Seu perfume pairava forte no ar
Ela se aproxima e vira de costas pare ele
Ele deixa a camisola dela escorregar por seu corpo macio
Boneca geme um "ui amor não pare não"
O anjo lhe da um beijo na nuca!
Insaciável ela diz, quero mais...
Deixa então seus lábios se perderem pelas costas da musa.
Quando chega coluna abaixo bem na cintura deixa seus dentes rolarem suavemente de encontro a sua renda...
Ela escuta uma música ao fundo, que havia escolhido para este momento, e se perde em devaneio.
Arrepiam-se, os pelos das costas, ficam eriçados!
Ele a segura pela cintura com as duas mãos sentindo o calor do seu corpo.
Geme e diz: parece que estou em outro mundo...
O anjo enrosca os dentes na alça da sua renda
A musa faz movimentos com a cintura para deixar sua roupa intima escorregar suavemente
Ela diz, adoro sua boca!
Agora seus dentes vão de encontro as suas nádegas ela treme de leve, suspira! Hummm
Ele esta de joelhos, passivo seu... A calcinha desliza pela coxa
Doce Musa faz uns movimentos com as pernas para se livrar dela, como se ela fosse um empecilho.
E em seguida puxa ele com força e lhe da beijo
Anjo a beija e segura este beijo pra prender sua respiração
Boneca se refaz, toma fôlego, pergunta: você bebe?
Ele acena a cabeça que sim, a musa traz as taças e a garrafa.
Ele pega as taças e as coloca ao lado, deita a musa no chão e deixar cair o vinho sobre seu corpo.
Outro gemido...
Ele diz: eu bebo aqui mesmo, pois não haveria taça melhor!
Lá fora a noite quente de fevereiro prenuncia o fim do ato...

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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Cena X (de volta ao banco da praça – Cena III)

A quem diga que o destino é coisa já traçada ao nascermos.
Mas eu prefiro acreditar na intervenção de anjos e demônios
de acordo com uma vontade extremamente superior.
É certo que ele estava abatido e a mercê das ocasiões.
Sentado no banco da praça, parecia anestesiado.
É fato também que certo grupo já tinha de comum acordo
roubar o primeiro desavisado que topassem pela frente.
E não bastasse o assalto queria barbarizar e surrar a vitima até a morte.
A corja adentra a praça, o tempo que os separavam seriam meros cinco minutos!
Cinco minutos para decidirem seu destino final!
Cinco minutos para uma reflexão!
Quanto vale cinco minutos?
Uma vida...
Os passos do grupo continuam constantes, rápidos, seguros.
Quatro minutos!
Quatro minutos, uma lembrança
Ah! Se não fosse por ela, não teria se embriagado,
não estaria àquela hora em uma praça deserta,
não conheceria seus algozes.
Lembranças... Cena II Ato I
Nos olhos de quem te quer bem!
Lembranças... Cena II Ato II
Não cabe encenação.
Lembranças... Cena IV
A musa a espera.
Acredito que são nestas horas insólitas onde não existe mais razão,
apenas coração e alma, que os destinos são realmente selados.
Uma estranha e indistinta conexão mental se criou,
Sabe-se lá por obra de quem?
O certo é que seu celular vibrou, ele retirou-o do bolso.
Rápidos segundos... Uma mensagem:
“Venha aqui em casa, precisamos conversar”.
Um largo sorriso se fez em sua face,
abandonando sua feição anterior.
Levantou-se e saiu da praça.
Três minutos depois a tropa chegaria.
A praça vazia, o silêncio dominava.
Frustrados com esta cena, os demônios interiores
que antes os dominavam, aplacaram-se.
Adiaram a insanidade...
Uma pena não sermos todos reflexivos
e movidos pela emoção de viver.
Quantas vidas não seriam salvas pelo simples
e singelo ato de pensar!

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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Cena IX (metrô)

Ela se senta com graça e elegância
As pernas cruzadas, sexy e indiscreta...
As coxas a mostra, causando distúrbio no coletivo!
Eu ao seu lado sinto passivamente sua doce respiração.
Fico imaginando se realmente ela é um ser,
Ou apenas fruto da minha imaginação
Ela tem os traços beirando a perfeição
Os cabelos lhe caem pelo ombro
Contornando suas curvas
Ela boceja entediada
Deve ser o balanço da condução
Agora tenho certeza! Ela realmente existe!

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terça-feira, 12 de julho de 2011

Cena VIII

Ela era de uma beleza
Extremamente simples
E mesmo sendo tão simples assim,
Era exuberante!
Tinha a pele macia e cor de chocolate
E assim como o chocolate, viciante!
Quem sentisse a sensibilidade de seus lábios,
Ou o gosto dos mesmos,
Tornar-se-ia tal como uma criança gulosa!
E ela estava lá, sentada de frente à tv.
A tv desligada.
Ou seriam as duas?
Na verdade ela estava pensativa!
Por diversos fatos que a aturdiam.
Novela de sua vida!
Revia as várias cenas vividas. Aflita!
A inexperiência dos fatos e de sua tenra idade,
A deixavam insegura.
Mas mesmo assim seguia em frente,
Indiferente a tudo e a todos.
Com sua rara beleza, sensível e sensual.

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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Parênteses

Existem momentos
Em que não se tem cena
Tem-se sim alguns parênteses
Mas nem por isso se perde a beleza!
Em um tempo parado...
Momento fechado...
Em que a bela repousa e respira
Com a face sublime de pura harmonia!
Onde a mão que escreve, deita a caneta
Para apoiar a cabeça, e fazer reflexões
Estes momentos são vaga no espaço
De um encanto todo estático

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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Cena VII, Sexy!

Cândida musa!
Que a muitos olhos prendes
Com risos e ares de menina.

E este mesmo olhos que te
imaginam toda nua,
não são capazes de ver
as vestes que trazes
entre a pele morena
e o vento que lhe acaricia de leve

São elas rubras
da cor do desejo
do calor intenso de seu corpo

E estes mesmo olhos famintos
Morrem nessa gula de ser
E perdem vários sabores
Na pressa em querer vos ter...

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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Cena VI Ato II

Vide os fatos,
Frentes e versos!
Onde não se deixa lacuna.

Preenchidos por completo,
Mentes e corpos!
Onde amantes repousam a coluna.

Louca de sonhos repletos,
Verdadeiros ou falsos!
Onde descansam exaustos a luz da luna.

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quinta-feira, 10 de março de 2011

Cena VI

Ela o esperava como de costume, no sexagésimo andar, apartamento seiscentos e noventa. Estava deita na cama, de baixo das cobertas, totalmente nua! Estava impaciente, pois ele já estava uma hora e seis minutos atrasado. Quando fez menção de se levantar ouviu o barulho da porta, seu corpo tremeu... Ela ouviu os passos dele no corredor, uma tossida breve, e de repente ele estava ali na porta do quarto.
Sua voz forte e rouca inundou o cômodo, pedindo para ela não se levantar e aguardar uns seis minutos... Sua impaciência aumentava a cada minuto... E junto sua excitação... Mais meia hora!
Ele sabia que ela não podia demorar muito, em casa sua família a aguardava.
Meia hora depois eis que ele surge, seminu (não era forte, nem franzino, apenas ideal), trazia nas mãos uma vasilha com uma pequena concha dentro (a curiosidade dela ampliou a extensão de seu tesão!). Ele fez sinal com o dedo na boca para que ela não falasse e com o mesmo dedo mergulhou-o na vasilha e em seguida passou nos lábios dela. Ela sugou o dedo dele, sedutora, ele sentiu uma manifestação em contra resposta.
Enquanto ela saboreava o doce da fruta que havia ficado em seus lábios, ele esparramava com a concha o conteúdo da vasilha, pelo corpo dela. A calda morna dos morangos que lhe ia sobre a pele, já lhe causava comichões. Descia Pelo pescoço em direção a nuca, dos seus ombros em direção aos braços, do umbigo seguia como cachoeira, mata adentro e se perdia pelos confins do Éden, lá no centro, onde havia a fruta que certa vez Adão comeu, tornando-se o primeiro pecador da história da humanidade e nos marcando para sempre...
A porção que lhe derramou aos seios era a última, e sem sequer lhe avisar sugou-a vorazmente, arrancando violentamente um jorro intenso de prazer. Percebendo isso, rapidamente desceu com sua língua pelo corpo dela em busca do Éden e da fruta proibida...

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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Cena V

A musa, de gestos habilidosos
Nem convida, nem age!
Se insinua.

Ela, de atos escandalosos
Não anuncia, não divulga!
Simplesmente surge nua.

Anjo, de fatos vertiginosos
Me vicia, me contagia!
Com sua vulva.

Fruta, de gostos diversos
Da me aroma, da me sabor
Da me sua doce saliva

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