sexta-feira, 18 de julho de 2014

Cena XXXIX (Cotidiano…)


Acordou cedo,
Tomou banho e vestiu o roupão...








Na cozinha tomou café e comeu o pão...
No quarto, se despiu,















Colocou o que tinha logo a mão...
E se despediu do casarão...








Desceu a rua,
Tomou a primeira lotação...


















Assédio, irritação...
Pela janela distúrbio, transito,
Mais um dia de inflação...


















Quando se deu conta,
Estava esperando o trem na estação...


Dentro de si o Id persegue o Ego loucamente,
Sonhos... Ilusões...


















Na próxima estação,
Baldiação... Irritação


















Destino Conceição...
Depois, a tarde, reverso!!!


Noutra estação, verão,
            Tudo de novo!!!
                     Cotidiano...
                                   Até quebrar o ciclo,
                                          E entrar em outro...
                                             Tudo de novo!!!


NT.: O alquimista não entra no ciclo, ele conhece o ciclo e o molda! Está imune ao tédio, depressão, desilusão. Sai do ciclo, molda a vida, aceita as decisões do Pai. Não está feliz? Mude, se molde, se reinvente quantas vezes preciso for!