segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Cena XXXIV - Serial Killer (amor aos pedaços)

Para causar me mande um olhar


Poxa pra ficar melhorar me mostre sua coxa


E se pairar um arrepio te quero de fio a pavio


Se for dar de louca me mande sua boca


Ou se quiser algo com mais nexo
Mande-me logo seu sexo


Que deito e me deleito bebo e sorvo o néctar sem dó



Nota do autor: toda obra de arte deve ser observada com o intuito de beleza e dos traços delineados, peço desculpas aos pudicos se os ofendi, mas a arte deve vir primeiro que o preconceito! Agradeço as modelos que gentilmente cederam suas fotos para este poema com imagens.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Cena XXXIII (sonho de uma noite de verão)


Eles estavam em uma praça em algum lugar de Sampa
A noite ardia o verão escaldante
Mas o local era um deserto só devido a um clássico de futebol
Ele sentia o corpo dela, mais quente que a própria noite
__Você é uma garota muito tórrida
Começou a lhe fazer caricias nas cochas
Os pelinhos da nuca dela ficaram todos eriçados
Um misto de poesia e sensualidade sem fim
__Você tem uma boca gostosa. Daquelas que, Não é um simples beijo, mas um devorar de lábios
Realmente ela beijava sem miséria alguma
Estava de shorts e blusinha
O short do tipo que ficam uns vãozinhos por baixo, e onde ele sorrateiramente deslizava sua mão tolamente fazendo agrados
Mordia-lhe vagarosamente os lábios
E acariciar seus... seios
Enquanto ouvia e sentir seu peito arfar
E um gemido escapar
Roubo o próximo gemido com os seus lábios
As mãos se perdem por suas costas
E Desceram desenhando sua curva
Ate as mãos encontrarem suas nádegas quentes
Abraçou-a fortemente puxando seu corpo contra o meu
Ela sentia todo o corpo dele em êxtase
Sugou seu seio fortemente sem pudor e juntamente todo seu prazer
Ela fechou os olhos e o desejo lhe invadiu de vez

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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Cena XXXII

Hoje estou em estado
de extremo relaxo, relapso!
A barba por fazer,
cabelo despenteado, desgrenhado!
De posse do meu velho amigo destilado
eu o sorvia lentamente
e ele me absorvia...
A beira de total degrado
sem me importar com futuro ou passado!

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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Cena XXXI (Um ínicio)


Aquela noite quando se sentou na frente de seu computador, não imaginava o que ia se seguir dali por diante, nem tinha intenção de nada, queria apenas fugir da louca rotina, fugir de si mesmo, fugir do tédio angustiante, das palavras duras ouvidas.
Naquele momento se tornaria um tipo de “Hacker”, mas de forma diferenciada, sua invasão seria amena, calma, suave sem intenção abrupta! Não romperia portas, nem arrombaria firewalls, apenas entraria onde lhe deixassem passagem, se sentaria e passivamente ouviria o que tivessem a lhe dizer.
Sobrevoaria a noite através das linhas telefônicas penduradas nos postes, percorreria ruas, avenidas e pousaria sem alarde onde seu coração mandasse.
Essa noite era especial, essa noite foi quando tudo começou...

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Cena XXX - O Gnomo vai as compras


O gnomo estava no mercado!!!
Tinha umas minas da society
Viram o gnomo tão sorridente
E tão cheio de luz
Que não acreditaram na existência dele
Foram metendo a mão no seu lanche
(que já estava pago é claro kkkkkkk)
E iam levar na maior kara larga
Nem chamaram o pobre do gnomo pra diversão
Tantas saias tanto tesão
E tanta falta de razão
Nesta hora o gnomo raiou
TIRA A MÃO DO MEU LANCHE!!!
Se não jogo uma magia de uma avalanche
E transformo vocês todas e GRUNCH
Em questão de segundo o mercado estava vazioooooooooo
Só restava a garota do caixa que estava atônita e com os olhos esbugalhados
O gnomo pegou sua compra, agradeceu a moça
E num passe de magicas sumiu
E foi aparecer lá em Itaquera
Só sei que foi assim...

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Cena XXIX - Carta ao Gnomo


Gnomo de Itaquera
Não és uma quimera!
Mas um filho da fruta
Da árvore que te concebeu
Por artes da vida tornaste irmão meu!
Que em cada caminhada
Sinto a ilharga da sua pegada...
E sigo o rastro seu...
Acordei certa noite no tino
Di minino...
Chapado e monstro venho
Aqui humildemente relatar o que aconteceu
A virgens vexadas, penso que não leiam o texto meu
As quentes e carentes leiam com moderação
Para não causarem afetação dentro do seu coração
Seguem as linhas mau traçadas, maltradas
Do arroubo que se deu
E se houver chance
Declaro Livro dos Dias
Para o prazer seu e meu!!!

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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Cena XXVIII


Viajo de trem contigo
As flores, as montanhas os vales e os rios...
Vão perdendo atenção para o seu sorriso
E as curvas que fazem seus cabelos,
Tais quais as curvas do trem pelo trilho
“O trem balança”
Balanço eu pelo seu sorriso,
Gosto tanto da sua boca
Você que tem o riso fácil e espontâneo!
Fico tonto com isso
Você que fala com o sorriso... E com o olhar...
Às vezes fico mudo te admirando como um quadro
Uma obra de arte, onde mora a simplicidade das coisas
Depois vem o toque... Brincar com as mãos deslizando pela pele
No dormitório do trem
Você de camisola curta... Verde água... Da cor do infinito!
De alcinhas... Decotada... Na frente e atrás
Cabelos soltos
Amo eles, viajo meus dedos por entre eles
A lingerie... Branca...
Denotando a pureza que ainda tens no olhar
Toco de leve ate te umedecer...
E você molha os lábios e depois me usa
O trem entra no túnel negro...
Eu também...
Findo o ato...
Eu no seu regaço!
Quero viajar mais de trem!

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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Cena XXVII

Ela estava usando terno com sai justa que ele escolhera na semana passada
...e camisa de botões...
E nem todos fechados... É claro... (risos)
Ela amava decotes e conseqüentemente provocar!!!
meia calça 7/8 cor preta
Ela sentou-se na mesa do escritório
Ele abriu os botões que ainda teimavam em estar fechados
Acariciou seus seios docemente e
Ela se arrepiou e levantou
Deram um beijo que durou uma eternidade
Ele sorrateiramente ergueu seu vestido
E a sentou novamente na mesa
Sugou-a logo abaixo da boca e ficou roçando-a de leve
Ela gemeu: aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!
Abriu o zíper dele e fez afagos
Não se conteve e...
Inclinou-se, sorveu seu falo...
Ele alentava sua cabeça no suave ritmo
Que foi se tornando frenético até explodir em êxtase!!!
Voltou à posição original e puxou o contra seu corpo
Sentia os pelos do peito roçar sua pele macia
Ajeitou a roupa intima de forma
que ele se encaixou perfeitamente nela
E continuaram brincando até o cair da tarde!

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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Cena XXVI


Era uma noite tórrida
Estavam em uma roda fazendo um luau
Ele a admirava descaradamente
Ela com um short jeans minúsculo (as coxas grossas),
uma camiseta regata branca,
os olhos como sempre enigmáticos,
os lábios carnudos do tipo que pedem um beijo,
mas não qualquer um...
Ela tocava um violão e cantava: “somos tão jovens!”
E se excitava com a música,
seus seios inflavam, os mamilos se destacavam...
Renato Russo, meio que sorria
na estampa da camiseta dela (cara de sorte!)
Alguém gritou e o tirou do estado catatônico
__Ei Grega! Acabou a gelada, vá buscar mais please!
Passou o violão para a pessoa a seu lado,
Enigmático, dois violões lado a lado, que comunhão!
Outra pessoa a seu lado lhe olhou e disse:
__Vá com ela, lá é meio perigoso para uma garota sozinha
O bar estava lotado, muitos disputavam o balcão fazendo seus pedidos
Ela cruzou os braços sobre o balcão e pediu as cervejas
Ele ficou lhe admirando por trás (que curvas!)
Estava em êxtase, parecendo explodir de tesão!
Foi ai que o fato se deu,
Um atrapalhado lhe deu um forte empurrão
jogando seu corpo contra o dela
Ela sentiu seu membro rígido,
olhou séria para trás
Ele corou instantaneamente,
ficando muito vermelho
Ela sorriu, mordeu os lábios sensualmente
e puxou seus braços pela cintura
Ele ficou sem fôlego!
Começou a roçá-la devagarzinho
Em volta muitas risadas,
pessoas gritando...
Beijou seu pescoço suavemente
Ela gemeu como uma gata!
A cerveja chegou
e ela para ganhar tempo
apresentou uma nota de cem
__Só tem essa?
Balançou a cabeça afirmativa
Ele passou uma das mãos
por baixo de sua camiseta
e lhe acariciou os seios!
A outra lhe invadia o shorts
e as intimidades!
Estava úmida e quente,
encharcou-lhe a mão...
Foi ai que de repente...
__Acorde seu fanfarrão! Vai dormir o dia inteiro?
Olhou o relógio, eram 11 horas, sua cabeça doía
Teria sonhado?
Ficou confuso!
Tomou um banho e foi ao portão
Do outro lado da rua ela sai de sua casa,
cabelos molhados deu-lhe um largo sorriso,
uma piscadela e fez sinal de silêncio
com o dedo nos lábios...
Será???
Devia perguntar???
Preferiu que o tempo lhe desse a resposta...

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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Cena XXV (Prelúdio)


Tinha ímpetos!
Lampejos
Desejos ardentes,
De ter carnes latentes
Como fogo em brasa
Curtidas e amassadas
Pelas mãos do possuidor
E o possuidor só possuía
Porque quem era possuída
Assim permitia...
E era um jogo,
De entorno e enrosco!
Braços músculos e rostos!
Que se você parado,
Ali admirado, e tudo fitado
Chega hora que não sabes mais
Quem é o possuidor e quem é a possuída
E talvez seja assim
Que nesta troca desmedida
Enfia o fio na casa vazia,
Corre, escorrega e desliza
Que no fim do gozo
São elas por elas
As roupas caídas no chão
E uma delicatessen fina jazia...

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sexta-feira, 8 de março de 2013

Cena XXIV (A vizinha)


E Diadema morava uma garota
Dos cabelos compridos
Dourados como os raios do sol
Ela usava um corselete preto
Da cor da penumbra da noite
E quando cavalgava a noite
Desligando suavemente sobre o dorso do alazão
Deslizava de dentro de si todo seu tesão
Deitava-se sobre o garanhão alisando sua pele marrom
Deixando a boca carnuda deslizar abaixo e lhe fazer carinhos marotos
Seu parceiro arfa fortemente lhe segura pelos cabelos e lhe deixa ganhar suas partes
Vão e vêm infinitas vezes, riem do tempo, pois para eles isso não existe!
Gozam muito nesta brincadeira de criança e dorme sobre a grama a luz do luar

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domingo, 10 de fevereiro de 2013

Cena XXIII (Noite de Carnaval)


A noite, tão fria
Cheia de estria!
Entristecia o homem
Na mesa do bar...

Carnaval de cenário
O Malando otário!
O Pierrô dançando
Na porta do bar...

E a puta safada
Toda depravada!
Quebrou uma garrafa
No balcão do bar...

E achou oportuno
Do suco, o sumo!
Com o caco de vidro
Cortar-lhe o pulso
Na calçada em frente o bar...

E havia uma cena
Na curva da esquina
Tal qual uma sina
E o homem passivo!
A tudo assistia
De dentro do bar...

O vento soturno
Vindo de outro mundo
Afagou a Colombina!
Tão pobre, a carne tão fria
Sua vida já não jazia
Na porra da merda do bar...

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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Cena XXII (As fotos)


Ele falava com ela ao telefone. Sua voz sexymente rouca o excitava como um ato oral!!!
Pagaria aquela ligação internacional com o maior prazer, como sempre o fizera.
Ela ligava uma vez por semana do Rio de Janeiro, sempre de um motel diferente, para dar a impressão que traia o esposo. Nunca chegara, na verdade, a uma conclusão se aquilo era ou não traição.
Esta noite seria especial, depois de anos de resistência, ela lhe enviaria algumas fotos (de rosto e corpo inteiro). Malu, visivelmente nervosa diz: pronto já enviei!
Ele ansioso, abriu sua caixa de emails (dez anexos). Foi olhando as fotos... Uma a uma... Os vivos olhos... Os belos cabelos... A boca suave... O corpo exuberante! Um vestido comprido, caprichosamente levantado, mostrando um par de coxas grossas e torneadas, e a lingerie preta a mostra sutilmente! E a última foto, com os seios desnudos, só de lingerie, um riso imenso! Quase teve um orgasmo ali mesmo! Então ele falou: Nossa! (a ligação caiu do outro lado) Que anjo!!!
Desligou o micro, desceu para jantar.
Desligou o notebook, desceu para pegar o carro no estacionamento e ir para casa. Imaginava: que tonta fora. “Nossa”! Mas... Nossa o que? Bonita? Feia? Velha? Gorda? Sexy? Ficaria com aquela dúvida por mais uma semana!
Ele fora a um belíssimo restaurante na Piazza Navona e pediu a melhor massa da casa e o melhor vinho, se fartou como um touro e a cada garfada imaginava as fotos, a última em especial! Estudava cada detalhe da anatomia como um médico, somava aos timbres da voz como um músico, e os ideais daquela mente como um filosofo. Que mulher perfeita! Precisava marcar logo um encontro em Roma ou no Rio. 
Estava tão entusiasmado e entretido, que chegou ao hotel e foi direto pro chuveiro se refrescar e por fim a sua tensão! Foi ai que se deu o fato, bateu-lhe uma forte e fulminante congestão, cairá instantaneamente no chão do banheiro.
Quando a camareira foi fazer a limpeza no dia seguinte, chamou-o várias vezes como fazia sempre: Sr Antoniazzi, Bom Dia! E nada de responder. Talvez fosse o chuveiro ligado. Voltou para limpeza da tarde, a mesma situação do chuveiro ligado e aquele silêncio constrangedor. Desconfiada chamou o gerente do hotel para verificar, não deu outra, deram de cara com o presunto.
No outro dia Malu consultou seus emails para ver as novidades e o resultado do efeito das fotos e... Nada!!! Pensou: acho que não deu tempo de me responder ainda.
Então que os dias foram passando e ela ficando acabrunhada! Até que chegou o dia do encontro virtual. “Acho que ele deve ter guardado alguma surpresa pra hoje (sorriu)”. Pensou até em liberar a câmera, coisa que nunca fazia. Vestia a lingerie preta da foto. Ligou o notebook e esperou. E os minutos se transformaram em horas, e as horas em agonia! Chorou muito, agora tinha certeza que ele a achara gorda e feia. Fechou o “note” arrasada, voltou pra casa e teve uma semana de cão. Ninguém em casa entendia suas atitudes, de uma pessoa calma e ponderada, se tornará incompreensível, azeda e com tudo se irritava.
Na sexta o marido se despediu, iria para Roma a negócios, e ela sabiam bem quais eram estes negócios. Assim que ele saiu pegou o notebook, subiu no carro e disparou para o motel mais próximo, ficaria de plantão a noite inteira, até que ele aparece-se. Ligou varias vezes para seu celular e nada, só chamava... 
A madrugada já ia alta. Foi ao anexo do motel que era um luxuoso hotel, subiu até a cobertura, olhou o mar e lamentou não se amar, nem ninguém lhe amar. Fora enganada por dois homens, que tola era! Não tinha filhos, então também não teria remorsos. Pulou e se jogou no abismo da noite.
Na manhã de sábado, Abelardo foi notificado do falecimento de sua esposa, não entendeu nada! Mas também não fez questão, olhou para o lado e sorriu para uma belíssima loira, a quem disse: Que trágico! Vim para visitar o tumulo de Lorenzo Antoniazzi, meu amigo de infância que morreu há duas semanas e recebo a noticia que minha esposa se jogou da cobertura de um hotel! Como a vida é curta Brígida! Só nos resta curti-la. Abraçou-a e lhe deu um longo beijo...