domingo, 10 de fevereiro de 2013

Cena XXIII (Noite de Carnaval)


A noite, tão fria
Cheia de estria!
Entristecia o homem
Na mesa do bar...

Carnaval de cenário
O Malando otário!
O Pierrô dançando
Na porta do bar...

E a puta safada
Toda depravada!
Quebrou uma garrafa
No balcão do bar...

E achou oportuno
Do suco, o sumo!
Com o caco de vidro
Cortar-lhe o pulso
Na calçada em frente o bar...

E havia uma cena
Na curva da esquina
Tal qual uma sina
E o homem passivo!
A tudo assistia
De dentro do bar...

O vento soturno
Vindo de outro mundo
Afagou a Colombina!
Tão pobre, a carne tão fria
Sua vida já não jazia
Na porra da merda do bar...

copyright©http://alchemist-projeto-alquimia.blogspot.com/ e Allan Reis, todos os direitos reservados