Eram já nove da manhã
E ela rolava em sua cama
Como uma gata angorá no cio
Vestia uma calça moletom
Do tom de sua pele
Felpuda e suave
Cores que a penumbra do quarto não
ousava revelar
As coxas grossas deixavam o tecido bem
justo
Salientando assim suas curvas sinuosas
Levantou-se e ficou ao lado da cama
De tédio deitou-se novamente
No siso de sua mente, meticulava
E um sorriso malicioso trazia nos lábios
As mãos inquietas repousavam sob o
vestido
Que havia levantado acima das ancas
Aquecido pelo amanhecer
Olhou no relógio
Fez cara de preguiça
No celular as mensagens de um amigo...
Chamavam-lhe intermitentemente
Virou para o lado
E voltou a dormir
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