sexta-feira, 26 de abril de 2024

Cena LXXIX (O Poeta e a Musa)


A porta se abriu repentinamente
E es que atras dela surgiu o poeta
Surpresa ficou sem fala!!!
Ele parecia o mesmo de sempre
Houve um hiato imenso de silêncio
Em que o mundo parou em um tempo interminável
Ela não moveu nem um musculo, parecia feita de cera
Ele lhe sorriu e pareceu lhe que o tempo não havia passado nunca
Seu coração acelerou, parecia que iria lhe sair do peito
Ele perguntou simples e objetivo: Tem água
Ela se levantou abruptamente de um salto
Foi a cozinha, pegou um copo e encheu o até a boca. No caminho ela deixou um rastro de seu crime
Entregou lhe o copo
Ele sorveu o liquido lentamente
Ela olhava para o relógio
Tic tac...
Aiiii o tempo...
Aiiii os vizinhos...
Com certeza haveriam comentário
O Poeta em sua porta!!!
Mais ponderou...
Ele estava apenas tomando um copo d água
Que mau existe em se dar um copo d agua a quem tem sede
Mas os vizinhos...
Essa espécie rara que a tudo comenta. E para seu temor, aumenta
Parecia que aquele copo d água nunca acabaria
E na verdade ela ansiava isso ardentemente
Ai as horas...
Quando se deu conta o copo estava em suas mãos novamente
Ele lhe sorriu novamente, ou nunca tinha parado, ela não se lembrava...
Arrumou o óculos com a ponta do dedo e em seguida seu chapéu
Agradeceu e disse que retornaria em uma melhor hora, virou se e subiu a rua
Ela em vão tentou dizer algo
Mais não conseguia articular palavra alguma
Mais guardou em seu rosto um sorriso e a promessa de que ele