quinta-feira, 10 de março de 2011

Cena VI

Ela o esperava como de costume, no sexagésimo andar, apartamento seiscentos e noventa. Estava deita na cama, de baixo das cobertas, totalmente nua! Estava impaciente, pois ele já estava uma hora e seis minutos atrasado. Quando fez menção de se levantar ouviu o barulho da porta, seu corpo tremeu... Ela ouviu os passos dele no corredor, uma tossida breve, e de repente ele estava ali na porta do quarto.
Sua voz forte e rouca inundou o cômodo, pedindo para ela não se levantar e aguardar uns seis minutos... Sua impaciência aumentava a cada minuto... E junto sua excitação... Mais meia hora!
Ele sabia que ela não podia demorar muito, em casa sua família a aguardava.
Meia hora depois eis que ele surge, seminu (não era forte, nem franzino, apenas ideal), trazia nas mãos uma vasilha com uma pequena concha dentro (a curiosidade dela ampliou a extensão de seu tesão!). Ele fez sinal com o dedo na boca para que ela não falasse e com o mesmo dedo mergulhou-o na vasilha e em seguida passou nos lábios dela. Ela sugou o dedo dele, sedutora, ele sentiu uma manifestação em contra resposta.
Enquanto ela saboreava o doce da fruta que havia ficado em seus lábios, ele esparramava com a concha o conteúdo da vasilha, pelo corpo dela. A calda morna dos morangos que lhe ia sobre a pele, já lhe causava comichões. Descia Pelo pescoço em direção a nuca, dos seus ombros em direção aos braços, do umbigo seguia como cachoeira, mata adentro e se perdia pelos confins do Éden, lá no centro, onde havia a fruta que certa vez Adão comeu, tornando-se o primeiro pecador da história da humanidade e nos marcando para sempre...
A porção que lhe derramou aos seios era a última, e sem sequer lhe avisar sugou-a vorazmente, arrancando violentamente um jorro intenso de prazer. Percebendo isso, rapidamente desceu com sua língua pelo corpo dela em busca do Éden e da fruta proibida...

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