terça-feira, 30 de setembro de 2014

Cena XL


Delineio suas curvas
Lentamente e sem pressa...
Desço as costas pra procurar seu fecho...
Tiro-te do eixo
Você gira...
Arrepia-se...
Minha língua brinca com você
E você dança com ela. Faz movimentos sinuosos... sensuais...
O pescoço pedindo mordida
A corrente tímida
Aquecida
Pela proximidade dos seios
E sem maldade...
Que delicia...

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sexta-feira, 18 de julho de 2014

Cena XXXIX (Cotidiano…)


Acordou cedo,
Tomou banho e vestiu o roupão...








Na cozinha tomou café e comeu o pão...
No quarto, se despiu,















Colocou o que tinha logo a mão...
E se despediu do casarão...








Desceu a rua,
Tomou a primeira lotação...


















Assédio, irritação...
Pela janela distúrbio, transito,
Mais um dia de inflação...


















Quando se deu conta,
Estava esperando o trem na estação...


Dentro de si o Id persegue o Ego loucamente,
Sonhos... Ilusões...


















Na próxima estação,
Baldiação... Irritação


















Destino Conceição...
Depois, a tarde, reverso!!!


Noutra estação, verão,
            Tudo de novo!!!
                     Cotidiano...
                                   Até quebrar o ciclo,
                                          E entrar em outro...
                                             Tudo de novo!!!


NT.: O alquimista não entra no ciclo, ele conhece o ciclo e o molda! Está imune ao tédio, depressão, desilusão. Sai do ciclo, molda a vida, aceita as decisões do Pai. Não está feliz? Mude, se molde, se reinvente quantas vezes preciso for!

domingo, 29 de junho de 2014

Cena XXXVIII



Estive a pensar com meus botões...
(Cai um raio lá fora)
Se você for fazer suicídio pela rede social
Passe então a usar pelo menos o e-mail que é um método claro e enxuto!
(Lá fora muita chuva... Imagino você ajudando a anciã e a água te invadindo.
A roupa colando no corpo. Você toda gostosa e impaciente)
Aqui mantenho meus olhos colados ao monitor à espera do e-mail
Mensagens, fotos, conversas... Fragmentos de você
La fora o tempo não está bom...
Para os pessimista...
E quando esta???
La fora seu corpo molhado. Alma lavada. Linda como Sempre
Cá dentro eu compenetrado, numa tela as despesa do mês,
Por trás dela seu sorriso convidativo como papel de parede!

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terça-feira, 22 de abril de 2014

Cena XXXVII

Adentro a tua iris
Pouso em tua cútis macia e levemente morena
Sorvo sua língua quente que se enroscam e roçam no meu ser...
Desço pelas suas costas com os dentes roçando-as
Arrepioooooos..
Continuo bem devagar...
Ate chegar na borda da calcinha e ela vai escorregandoooooo...
E quando menos se esperas, estas nua..
Seu corpo molhado colado ao meu
Em extase....
Seu perfume exalando noite adentro
E e adentrando em ti. Sua língua roçando o céu
Causa frenesi!!!

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terça-feira, 25 de março de 2014

Cena XXXVI - Entrevista com Vampiro (E1: Entrevistadora – E2: Entrevistado)


E1 – Como você se sente sendo uma referência para os outros de sua espécie?

E2 – Veja bem é algo de muita responsabilidade, quando você vê as pessoas fazendo o mesmo que você, ou compartilhando suas ideias. E algo realmente gratificante!

E1 – Fale um pouco sobre sua influência sobre as outras gerações!

E2 – Bom nos primeiros 500 anos achei que era uma modinha passageira...

E1 – E então?

E2 – Então vieram os outros 500 anos e pensei... Bem com o tempo vão se cansar e procurar coisas novas.

E1 – E isso ocorreu?

E2 – Não, não. Mesmo passados estes mil anos, continuaram me seguindo, e mais, divulgando as ideias. A coisa tornou-se preocupante. Pois o aumento de seguidores tornou-se exponencial

E1 – E qual é a maior preocupação?

E2 - É que minhas ideias e atitudes sejam errôneas ou até mesmo mal interpretadas. Um pensamento psicótico já e seria aplaudido, já é o bastante para se tornar um novo Hitler!!!

E1 – Ok! Mas como você mantém as coisas então?

E2 – Tento fazer uma mescla. Manter o que há de bom no tradicionalismo e unir com o que há de bom no moderno. O resulta vem sendo produtivo.

E1 – Explique-me isso?

E2 – Bom antigamente aniquilávamos as outras raças ou infectávamo-las, tornando-as mutantes, uma situação horrível, que nos levou a séculos de perseguição. Hoje meio que caímos no esquecimento, viramos lenda. E podemos saciar nosso prazer e ânsia sem destruição ou disseminação de vírus nenhum. Captamos aquele lado romântico com o liberalismo e nova consciência da globalização. Tornou-se algo sensual e prazeroso para ambos os lados (risos). Gostaria de experimentar?

E1 – Não, não obrigada! (mais risos)

Era uma noite quente em São Paulo, ambos terminaram a entrevista em discreto café no tradicionalíssimo bairro do Tatuapé. Ele tinha uma olhar sedutor e ela um sorriso enigmático que se encaixavam perfeitamente, ao fundo um músico cantava uma canção de Renato Russo (todos os das antes de dormir...), mas o fato é que estavam alheios a melodia, totalmente hipnotizados, um pelo outro que deixaram seus corpos serem levados para longe dali, a alma meio que flutuava na penumbra da noite e foram dar em um Hotel magnífico a alguma quadras dali.

O dia amanheceu, e ela acordou otimamente bem, estava só em uma cama imensa, com uma leve dor no lado esquerdo do pescoço...

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Cena XXXV - No coletivo e na cama


(ele num calor insuportável, ela de roupas intimas)

Ele parado na fila do ponto final:
Ai que fria à noite sem ti!
Que mesmo a 40 graus
Minha alma se regela
Porque a falta de ti me causam estranhezas
E nas entranhas me sinto nulo
Apático...
E as lembranças me vêm como cachoeiras
Em quedas d’água

Quando te deixo
Já quero te ver
E conto, pontuo os dias
Falaaa! respiraaa!
Quero seu hálito

Ela na cama, temperatura 35º:
Hoje queria ver você
Mas não me atrevi a tentar.. imaginar.. supor

Ele dentro do coletivo:
Amanha será
Que há
De se ousar
De pensar
Em se estar???
Fala
Um ai
Um suspiro
Um gemido
Reprimido
Que mato em minha boca
Com um beijo mais comprimido...

Ela cotovelos sobre o colchão, pés pra fora da cama:
E achas mesmo que sou tonta?
Por quem me tomas homem?
Achas me, mesmo incapaz de sentir os mesmos desejos que tu sentes?
Oh...amado...
Que assim como todos se torna às vezes escravo dos deveres cotidianos...
Mas pior que reclamar é se conformar
Pois antes isso que uma masmorra...
Sombria...escura...medonha...e algumas vezes fria

Ele a 40 km/h:
Eu sei que jamais ti conformas
Pois se não
Não pegarias a própria espada
E penetraria em teu próprio ser
E sangras em gozo com o riso entre os lábios
E diz: sou vencedora!

Ela de bruços, fazendo carinhos em si mesma:
Pensando nessa espada me conformo com tais situações
Pois quero segura-la fortemente e ergue-la
Entre minhas mãos gritando eu venciiiiiii!
Humm... Pois eu aqui... Ja o chamava de ingratato...
Pois tua ausência me pareceram como dias jogados aos ventos
Teu silencio faz meu lindo coração chacoalhar

Ele descendo do coletivo caminha pela rua:
Que linda tu és
Por dentro e por fora
Olha que a aurora assobia
E logo e horas de acordar
Vou dormir o sono dos justos
Sonhar contigo e acordar
Um doce beijo para ti...

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